Após um mês recebendo respostas pelo formulário online, a pesquisa com professores de técnica vocal rock e metal no Brasil mostra os
seguintes resultados parciais.
Lembrando que o estudo ainda não foi encerrado, e você,
professor de canto, pode participar pelo link: https://docs.google.com/forms/d/1kcCSrwZS6ga3MYjWL9HHtxrFXBF4VIEDlJaGQ38Yxjg/viewform
Participe e ajude-nos a conhecer o cenário da pedagogia
vocal rock brasileira.
Resultados parciais:
- Média de idade dos professores: 32 anos. Cantam há 15 anos e dão aula de canto há 8
- A maioria dos que responderam são do Estado de São Paulo, 65%.
- 52% deles são formados em Música.
- Para 43% desses professores, os problemas de técnica vocal dos cantores estão relacionados ao excesso de tensões musculares, 22% culpam mais o mau uso do apoio respiratório.
- Os métodos de canto mais utilizados, até o momento, são o Speech Level Singing e o Bel Canto.
- Apenas 18% desses professores fizeram aulas de canto com técnica específica para o rock, e apenas 29% aprenderam técnicas de pedagogia vocal voltadas ao rock, a maioria adapta metodologias do canto popular e erudito.
- 43% acreditam que existem tipos de drive que são prejudiciais e outros não, e isso independe da técnica dos cantores, enquanto 57% pensam que não existe drive prejudicial se o cantor souber realizá-lo.
- 61% consideram essencial conhecer anatomia e fisiologia vocal para dar aula.
O resultado final dessas questões e de outras, que estão na
pesquisa, serão conhecidos em breve.
Discussões até o
momento
Pelas respostas dadas até o presente momento, notamos que
professores de canto no rock são jovens, e começam a dar aula, em média, com 7 anos de experiência
em canto, mas poucos receberam especialização no estilo, muitos se baseando no
canto erudito, o que gera discordâncias entre eles, como a que vemos no tema
drives vocais.
Será que no país todo, temos 65% dos professores que ensinam
rock em SP? Continuem respondendo, vamos tentar deixar esse estudo o mais fiel
possível à nossa realidade.
Fiquei muito feliz de ter participado essa é uma pesquisa importante para o profissional e o estudante da voz. Parabéns Mauro pela iniciativa
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