Ainda escuto esse tipo de pergunta. Vamos ver o que a Dra. Mara Behlau diz sobre isso em seu livro Higiene Vocal (recomendo)
"As bebidas alcoólicas, principalmente destiladas, causam irritação no aparelho fonador semelhante a do cigarro e reduz as respostas de defesa do organismo, tornando-o mais frágil e suscetível a problemas.
O álcool faz o indivíduo se sentir mais solto e provoca uma leve anestesia na faringe, o que faz algumas pessoas acharem que beber é bom para a voz, fazendo com que elas causem danos às pregas vocais que serão percebidos quando o efeito da bebida passar."
Ou seja, o álcool deixa a pessoa mais desinibida, mais alegre, diminui a sensibilidade na garganta, irrita e fragiliza o aparelho fonador.
O cara vai, toma um "gorozinho" antes (e muitas vezes aquela cervejinha gelada durante) faz o que quer no palco, ou em casa, ou no estúdio (sem o controle exato do que está fazendo) e na hora que passa o efeito fica só a coceira, a laringe arde e o cidadão acorda rouco no dia seguinte.
"Tá tudo bem" pensa ele, "não vou ter cantar hoje mesmo" ou então "não sou cantor profissional, posso ficar sem voz". E ele segue assim até desenvolver algum problema sério e que necessite de tratamento médico ou até intervenção cirúrgica.
Mas só tem uma pessoas que saberá se vale o risco, você.
"As bebidas alcoólicas, principalmente destiladas, causam irritação no aparelho fonador semelhante a do cigarro e reduz as respostas de defesa do organismo, tornando-o mais frágil e suscetível a problemas.
O álcool faz o indivíduo se sentir mais solto e provoca uma leve anestesia na faringe, o que faz algumas pessoas acharem que beber é bom para a voz, fazendo com que elas causem danos às pregas vocais que serão percebidos quando o efeito da bebida passar."
Ou seja, o álcool deixa a pessoa mais desinibida, mais alegre, diminui a sensibilidade na garganta, irrita e fragiliza o aparelho fonador.
O cara vai, toma um "gorozinho" antes (e muitas vezes aquela cervejinha gelada durante) faz o que quer no palco, ou em casa, ou no estúdio (sem o controle exato do que está fazendo) e na hora que passa o efeito fica só a coceira, a laringe arde e o cidadão acorda rouco no dia seguinte.
"Tá tudo bem" pensa ele, "não vou ter cantar hoje mesmo" ou então "não sou cantor profissional, posso ficar sem voz". E ele segue assim até desenvolver algum problema sério e que necessite de tratamento médico ou até intervenção cirúrgica.
Mas só tem uma pessoas que saberá se vale o risco, você.
O difícil é conscientizar os cantores de música popular a respeito destas coisas. Acredito que seja como uma dieta, todos querem emagrecer, mas não querem parar de comer.
ResponderExcluirVocê consegue que todos os seu alunos sigam tais recomendações?
Diana, não vejo isso como restrito aos cantores populares.
ExcluirConheço muitos cantores líricos que não tem a menor preocupação com sua saúde vocal, eles acham que tudo se resolve "no apoio".
Muitas vezes os populares são mais eruditos que os "eruditos", hehe.
Não sei se todos seguem todas as recomendações, dizem que sim, quem aquecem, que se cuidam, etc., mas o papel do professor de canto é conscientizar os alunos do que pode ou não interferir no seu instrumento. Muitas vezes alunos dizem aquele famoso "bem que você falou que isso ajuda/piora" e então modificam determinado comportamento, outros já buscam essa mudança de início, mas isso depende do objetivo do aluno e de sua disciplina, muito mais do que qualquer professor, instrutor, treinador, padre, pastor, guru, messias, etc.